Gosto do mar quando está à conversa. Cicia à espuma. Sobre a areia nua. Sinto a vontade de ter uma lágrima. A pulsar como a semente. Sem palavra. Sem escuta. Gosto do mar quando está à conversa. Põe-me num sono bolino. Como no embalo junto ao peito. Gosto do mar quando está à conversa. Encontro-me com o ontem, como saísse da minha mãe. Gosto do mar quando está à conversa. Exalta-me como som de violino.
Quem tem a razão dos pássaros em sinais de fumo
ResponderEliminarA ilusão de doze mundos, a raiva dos furibundos ...
quero dos pássaros o instante do bater das asas. Obrigada.
ResponderEliminarA minha consciência de viver é um cortinado branco e a deriva uma constante o instante uma bandeira e o horizonte o largar do navio, o dizer adeus cortante, dilacerantes como são os navios em mar alto, a minha consciência de viver é branca como a neve...
Eliminaro fundo do mar guarda a proa, o peito e a lonjura na ausência da sombra.
EliminarBreves leves as sombras das algas molhadas dando mãos e largando-as como se fossem encarnações de náufragos e naufrágios e o bater das ondas nos cascos
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