O delírio borda
o mármore.
Bebe a beleza.
Cobiça o veio.
Em sede.
Ama sedento.
Rompendo no beijo.
Zita Viegas
elogio do ser ser, sou maçã não bípede por evolução do Ser num mundo de representação não reconhece besta ser elogio da sede meia lágrima oceano em febre néctar de mulher ilha de libido frente ao altar a fiel água enche o mar elogio do silêncio papagaios de papel rasgam caminhos nos céus sem deuses aprendizes os olhos vagueiam em voos de sós matizes elogia da sabedoria ensina a árvore a crescer e o momento nasce na cor de sopro corre o tempo a vida é outonal flor que na sua brev(e)idade decepa a oferta da maturidade Zita Viegas
Comentários
Enviar um comentário