amargo dulçor, verdade em grãos de desejo numa sensualidade de música a vida entre pêndulo. prazer e plano em celeridade em começ o e recomeç o. é de lágrimas a paisagem: chora o homem as fissuras do tempo na proteína sofrida pergunto-me e pergunto-te o que é a vida ? adio a resposta, pois só tu poeta sabes das lembranças do futuro e as linhas que o criam. passantes e passageiros buscamos os remos em rito, mistério e memória debruçados no destino ao longo da sua convocatória em infinitas águas lançado. o corpo é âncora com medo de morrer numa vontade de ser eterno. sem pasmo, em busca, corrida uma respiraçã o entre outra da experiência nascida do amor a única prova de vida é o que conduz à morte, num caminho de epifania. experiência primitiva de ser numa criaçã o permanente...